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Ensinamentos do tempo

  • Natalia D'Abreu Alvarez
  • 31 de ago. de 2022
  • 2 min de leitura

Coração palpitando, frio na barriga, mãos suadas, ansiedade a mil e cabeça nas nuvens... A cada “nova” paixão e encantamento, novos projetos e sonhos para o futuro a dois. A cada rompimento, solidão, carência, quebra de expectativas e tristeza. Somos feitos de dúvidas, acertos e erros... Aprendi com o tempo, que a graça da vida é nós que damos, e que a apenas nós cabe nossa felicidade. Aprendi a não levar a vida tão a sério, pegar mais leve, e na relação, não culpar o outro por decepcionar as minhas expectativas... Já perdi alguns amores, e ao perdê-los, me deparei com outras perdas da minha vida. Uma dor, nunca é uma dor sozinha. Uma lembrança se liga à mil histórias. Já acreditei no “felizes para sempre”, e já me devotei à algumas paixões as quais acreditei serem únicas... mas o tempo me mostrou o contrário. Prefiro continuar acreditando e apostando no amor, do que desacreditar nele. Quantos homens da minha vida eu ainda terei, só o tempo poderá dizer, mas continuarei acreditando que o atual será o último, porque a final de contas, qual a graça e razão disso tudo?


Aprendi que o “felizes para sempre” não existe, que uma relação é feita de conflitos e divergências, mas que o sentimento que une o casal, deve prevalecer, caso contrário, melhor seguir a diante. Existem casais que dizem estar juntos, mas mais parecem seres solitários no mesmo ambiente. O estar junto, não é dado apenas pela presença... O que será que os mantêm juntos ou porque eles investem em relações já desinvestidas? Só eles mesmos sabem, ou nem eles... Acredito que é melhor estar sozinha, do que estar em uma solidão à dois... Hoje olho para o passado com ternura, para os homens da minha vida que já se passaram. Hoje agradeço por tudo que vivemos, e não porque um dia foi lindo, mas sim porque hoje olho para trás e me parece linda a nossa história. Não que não tivemos brigas e discussões, mas o tempo amenizou as dores, e deixou as marcas doces e aprendizados... o tempo passa e com ele sobram as boas lembranças. Dizem que quando se olha um antigo amor sem dor, é sinal que se está pronta para o próximo... Que tal embarcar nesse “loop” e se arriscar em algo mais profundo?


 
 
 

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